Mar - 26 - 2015

Nossa corrente internacional Socialismo ou Barbárie acaba de realizar sua reunião anual em Buenos Aires, a qual teve como centro dos desafios, a construção desta na Europa. Com a participação de companheiros e companheiras do Brasil, Costa Rica, Honduras, Argentina, Espanha e França além de saudações de vários outros países, votamos um apelo internacional. Trata-se de um chamado para reagrupar as forças da esquerda e do movimento trotskista internacional nestes tempos em que a cada dia que passa, abrem-se mais possibilidades construtivas para as correntes que sustentam uma perspectiva de oposição, de independência de classe e dos trabalhadores.

A crise internacional capitalista tem se generalizado e levado a todos os cantos do globo um período marcado pela entrada em cena de uma nova geração operária, popular e jovem, a qual está fazendo suas primeiras experiências de luta contra o capitalismo globalizado e particularmente contra as consequências desta crise. Assim, o ciclo histórico iniciado pelas manifestações antiglobalizaçãoe pelas revoltas que sacudiram a América Latina no início do século XXI, confirmou-se por meio da emergência do movimento dos Indignados, Occupy no Estado espanhol, dezenas de greves gerais na Grécia, Primavera Árabe e as mobilizações de massa que sucederam em diferentes partes do globo.

Estas situações aceleraram a expressão da crise econômica na arena política, levando ao esgotamento ainda maior do “progressismo” latino americano, à queda de ditaduras históricas no Oriente Médio, e à crise do bipartidarismo clássico na Europa. O resultado destes desenvolvimentos foi o que desencadeou uma situação de instabilidade política e uma grande oportunidade para a intervenção da esquerda revolucionária por meio de um programa de independência de classe.

Isto teve um impacto direto sobre a esquerda revolucionária por duas razões: primeiro, permitiu-lhe intervir na oposição aberta, se esforçou para influenciar as lutas em curso e a impactar o terreno eleitoral, em alguns casos. E segundo, tem gerado uma série de debates estratégicos: a estratégia revolucionária, que tipo de partido a construir, o balanço da última década de mobilizações e, de forma mais geral, a experiência revolucionária do século XX, uma experiência pela qual devemos extrair lições para o futuro.

Este contexto foi um dividor de águas para a esquerda mundial. Algumas divisões, fragmentações parecem hoje obsoletas e herdadas do passado, na medida em que podem ser processados em um debate e política construtiva comum entre correntes provenientes de diferentes tradições. Com base nesta situação política, fazemos este chamado para que se abram discussões sobre uma intervenção unificada frente a crise capitalista internacional.

Um ciclo de rebeliões populares e de recomeço histórico.

O quadro geral do desenvolvimento da luta de classes atual é o período aberto desde o início do século XXI, que nossa corrente tem caracterizado como um ciclo de rebeliões populares.

*Publicado originalmente em françês e espanhol. Tradução Rosi Santos.

Esta definição fundamental (a qual nos parece de grande valor) tem como objetivo enfatizar que estamos em um ciclo de um signo distinto em relação ao que foi aberto com a queda do Muro de Berlim e da União Soviética.

Sem dúvida, a queda do Muro significou imediatamente um forte retrocesso das organizações de esquerda e domovimento operário, pois junto com a queda veio a tona à contra-revolução neoliberal desencadeada anos atrás, avançando sobre conquistas históricas da classe trabalhadora. Desta maneira, é preciso acrescentar, em um sentido estratégico, o que chamamos de crise da alternativa socialista, devido ao colapso do «socialismo realmente existente» e de uma ofensiva ideológica da burguesia sobre o chamado «fim da história»,«fracasso do socialismo» e o capitalismo como o único horizonte possível. A queda da União Soviética significou a reversão em uma escala global das relações sociais, econômicas e políticas. Não seria materialista ignorar as cicatrizes profundas que isto deixou no movimento operário.

Da mesma maneira é fundamental levar adiante uma elaboração teórica e estratégica que permita entender por que os Estados onde o capitalismo tinha sido expropriado, chegaram a essa situação.No entanto, o que caracteriza principalmente a situação atual não são as derrotas herdadas do passado – cujosefeitos ainda persistem – , mas a entrada em cena de uma nova geração, que está estreando e protagonizando as enormes lutas. A recomposição incipiente dos trabalhadores, da juventude militante é a base material de um reinício da experiência histórica dos explorados e oprimidos. Apesar de todas as suas limitações, levanta a batalha pelo o relançamento da luta pelo socialismo.

As rebeliões populares na América Latina e sua posterior generalização – após a crise econômica iniciada em 2008 – para outros países, está sendo um grande laboratório da luta de classes, de esclarecimentos e evolução política em amplos setores. Ao fazer suas primeiras experiências de luta, esta nova geração não está vinculada a partidos tradicionais, portanto, apresenta traços de antiburocrátismo e está aberta a se simpatizar com a esquerda.

Estas caracterizações nos colocam em um terreno distinto de outras correntes, como a atual direção majoritária do Secretariado Unificado (SU), que põem no centro de seus debates, de forma unilateral,apenas os traços negativos do período. Para os dirigentes desta corrente, viveríamos os “ anos trinta em câmera lenta”, marcados pelos ascenso do fascismo e do desastre da ausência do movimento operário etc…

São incapazes de ver o recomeço da experiência histórica que esta em curso, um ponto de inflexão que ocorre sob os nossos olhos em relação ao derrotismo dos anos 90 e as potencialidades das novas gerações que estão atualmente dando o tom. É preciso compreender que, embora a queda do stalinismo tenha aberto as portas para a ofensiva neoliberal, em termos estratégicos significou também a queda do aparelho burocrático contrarevolucionáriomais forte do século XX e da possibilidade de um renascimento da luta pelo socialismo no sentido mais autêntico.

Estes não são debates abstratos, desligados das tarefas colocadas pela luta de classes. Ao contrário, a caracterização do período é um ponto de partida crucial para definir qual orientação deve ser dada aos revolucionários, para os avanço das iniciativas revolucionária para fazer a experiência da ampla vanguarda, para os setores dos trabalhadores e elevar a consciência de classe. Assim como, já observamos, a agudização da luta de classes reabriu o debate estratégico na esquerda revolucionária, debate parecia «enclausurado» há duas décadas.

A reabertura do debate estratégico

Na América Latina estão no poder há mais uma década com o que chamamos de governos burgueses «anormais» como (Chavez, Evo Morales, Lula) e temos a recente vitória do SYRIZA na Grécia. Neste cenário também abre-se o debate sobre a estratégia revolucionária. Esses governos têm colocado na ordem do dia a discussão sobre como chegar ao governo, sob quais bases e como empreender as transformações sociais necessárias para abrir o caminho para o socialismo.

Deste ponto de vista, comprova que não estamos partindo do «nível zero» da estratégia, como se poderia dizer equivocadamente anos atrás, quando pontos de referência essenciais pareciam se perdido em meio ao redemoinho de vento da incompreensão das razões de fundo da queda do stalinismo. Além do riquíssimo patrimônio histórico da experiência da classe trabalhadora, temos também o balanço de uma década de experiência “progressista”, encarnada centralmente no chavismo. É sobre a base do posicionamento das distintas organizações frente a este fenômeno , e as lições que estas experiências deixaram, que devemos enfrentar os desafios que enfrentamos na Europa.

Com a chegada de Chávez ao poder, uma grande parte da esquerda revolucionária capitulou ao projeto de «socialismo do século XXI». Com a ideia de que seria um «governo em disputa» ou que «objetivamente» (pela pressão das massas, do imperialismo, etc.) este governo se veria obrigado a «ir mais longe do que ele queria», o chavismo foi apresentado como o primeiro passo na transição para o socialismo; um governo «anticapitalista”.

Esta posição foi o resultado de duas unilateralidades: uma abordagem «objetivista» para a questão do poder e outra de uma caracterização errônea do período histórico.

O objetivismo consistiu-se em considerar que, mesmo na ausência da classe trabalhadora no centro do processo com seus próprios organismos e partidos defendendo uma perspectiva claramente socialista, esses governos poderiam ser, pelas as condições e contradições objetivas, uma ponte para a transição para socialismo. Essa concepção, até certo ponto, seguiu um esquema teórico presente no movimento trotskista da segunda pós-guerra mundial, (que fez estragos).

A outra unilateralidada a caracterização errada do período, a qual já descrevemos, particularmente presente na direção do SU. Onde segundo eles, estaríamos atravessando pelo período mais desfavorável desde os anos trinta, com uma crise em espiral do movimento operário e da esquerda, bem como a perspectiva imediata de fascismo. Em tais circunstâncias, dada a falta de perspectivas revolucionáriase as delimitaçoes estratégicas entre reformistas e revolucionários não seriam atuais. E mais, entendem que seria um erro não aliar-se permanentemente ao reformismo (até fundir-se organicamente a ele no interior dos partidos amplos) como defesa frente aos ataques capitalistas.

Hoje, essas organizações aplicam o mesmo raciocínio no caso do Syriza (Grécia). De maneira possibilista sugerem que o «anti-austeridade» levantado neste país, seria a única perspectiva possível (perspectiva, aliás, inconsistente e insuficiente, no quadro do capitalismo).

Desta maneira – somado o argumento da “dinâmica ascendente” ou da “simpatia” que geram estas organizações se diluem as necessárias criíticas e delimitações politico-programáticas e também a necessidade da independência de classe frente a todo governo capitalista, ainda que seja de “esquerda”. Neste sentido, a maioria do SU tomou a decisão errada ao optar “dissoluçãojurídica» da Esquerda Anticapilista, sua seção espanhola, aceitando o antidemocrático quadro estatutário do PODEMOS, o que impede toda e qualquer confrontação com a direção reformista desse partido.

Nossa corrente considera equivocada esta posição. Mas estamos de acordo com a caracterização que os governos «progressistas» da América Latina[1] (em certa medida, também, SYRIZA), são um subproduto das grandes mobilizações massivas que abalaram esses países. Trata-se de uma expressão política distorcida e indiretas destas das rebeliões e protestos. Refletem uma ruptura de amplos setores pela a esquerda com a situação e os partidos atuais. Que não deixam de expressar fenômenos progressivos, os quais devem ser compreendidos pela esquerda revolucionária, evitando sectarismo neste processo de aproximação política de amplos setores da juventude e de trabalhadores à esquerda das formações tradicionais.

Mas é um erro identificar esses fenômenos mecanicamente, como expressão institucional, governos reformistas ou «progressista» tem o papel estratégico de reabsorção reformista destes processos, no âmbito do sistema capitalista, das mobilizações populares: tirar as pessoas das ruas para levá-las às urnas com o conto de fadas da «democracia participativa», a qual em definitivo resulta na inibição do desenvolvimento do movimentoe de sua ação independente, bem como a possibilidade de criação de organizações independentes das instituições parlamentares do sistema.

Como foi por exemplo, o saldo de 15 anos de governo chavista em que não houve nenhuma modificação estrutural do país, mas sim uma deterioração econômica e social que tem contribuído para um crescimento perigoso da direita.

Isso não significa sectariamente negar-se a participar e (dar a luta) nessas organizações, especialmente quando agrupam realmente amplos setores da vanguarda e da esquerda média, por iniciativas que ultrapassem o aparelho reformista como tal. Este é o caso do PODEMOS, cujo a base é movimentista, com elementos de assembléias populares generalizadas (como em Madrid), pelo menos, até que eles atinjam o governo.

No entanto, esta intervenção deve ter como perpectiva estratégica a luta sistemática contra a orientação reformista de suas direções. Sem esquecer que esta intervenção só será revolucionária se estiver a serviço do avanço da consciência política da classe trabalhadora e da construção de alternativas revolucionárias opostas das reformistas.

Por isso, como parte do balanço da experiência revolucionária do século XX e dos últimos dez anos reafirmamos que uma estratégia revolucionária independente é indispensável. A experiência histórica tem demonstrado que, sem intervenção independente da classe trabalhadora, sem que ela avance como a classe dirigente, dotado de organismos próprios e de partido, nenhuma transição para o socialismo é possível.

Nesta perspectiva, nenhum atalho histórico ou «ponte-intermediária » conduzirá ao socialismo. A tarefa central de nossas organizações é lutar pela recomposição política dos trabalhadores em um sentido revolucionário e construir partidos revolucionários independentes do reformismo.

A necessidade de convocar uma Conferência Internacional das correntes revolucionárias

O ciclo de rebeliões populares, abriu uma série de debates entre os setores do trotskismo, mesmo dentro das várias correntes internacionais que lhe dão expressão. O aprofundamento da luta de classes a nível internacional (agora na maior parte dos países europeus) está acelerando a expressão destes processos de potencial realinhamento. Este elemento, juntamente com uma série de características da situação atual coloca a necessidade epossibilidade de avançar com um reagrupamento internacional de correntes revolucionárias.

Em primeiro lugar, vive-se uma recuperação relativa da esquerda em geral e, particularmente, do trotskismo. Não somente há um certo ressurgimento (perante a opinião pública mundial) de figuras mais «ecumênicas» da nossa tradição como Marx, mas também Trotsky este último que aparece como a figura que não «manchou as mãos» mas que foi «fiel aos princípios» em meio aos «desastres do século passado». Esta relativa autoridade política (em certa escala), foi combinada com o crescimento (mesmo que desigual) da extrema esquerda em alguns países na última década.

Este é o segundo momento de amadurecem das condições políticas para um reagrupamento, coisa que houve quando da ascensão do chavismo. No início de 2000, houve tentativas de discussão entre diferentes correntes revolucionárias, por exemplo, por ocasião dos Fóruns Sociais Mundiais. Estas tentativas foram frustradas, apesar de terema preocupação saudável para responder de forma unificada a partir da esquerda revolucionária aos processos.

Principalmente, porque a maioria das organizações trotskistas ficaram deslumbrados em maior ou menor grau com Chávez e seu projeto de «Socialismo do Século XXI». Isto abortou discussões com correntes como a nossa, que defendeu a independência política frente a esses governos, -o que a história mostrou como correto-. Isto se somado as ilusões na Europa sobre os chamados «partidos amplos anticapitalistas», dos quais a Refundação Comunista faz parte, foram neste anos o principal modelo.Atualmente, a situação europeia apresenta outras características. Em primeiro lugar, porque a tradição socialista é geralmente mais forte na Europa do que na América Latina, esta nossa debilidade tornou as coisas mais fáceis para populismo reformista em nosso continente.

Em segundo lugar, setores importantes da esquerda revolucionária (em particular no interior do SU) estão defendendo, em tempo real, uma posição independente em relação ao governo de Syriza e o ascenso de PODEMOS. Neste ponto nós nos encontramos em uma posição igual a destes companheiros e companheiras em relação à política para o processo de grego, o que constitui um ponto de partida essencial para qualquer projeto de reagrupamento dos revolucionários.

Este projeto torna-se mais exigente, antes mesmo das imensas novas tarefas abertas para nós da esquerda organizada, evidente que nehuma corrente trotskista atual pode proclamar » A IV Internacional». Em ambos os lados do Atlântico, há tendências que se qualificam como capazes. Mas sua falta de «medida» e sua visível «restrição continental» torna esta abordagem ainda mais desproporcional. E em terceiro lugar, a diferença é que os processos latino-americanos levantou rapidamente uma oposição real pela esquerda diferente das novas organizaões reformistas europeias.

Na Grécia, isto se reflete,distorcidamente, nas lutas internas no Syriza em torno do acordo com a União Europeia – e a posição de sua ala esquerda com eventos significativos, como a carta de Manolis Glezos, sem mencionar a existência de uma coalizão genericamente a esquerda revolucionária como Antarsya[2].Na Espanha, a direção do PODEMOS teve desde o início uma oposição interna organizada, na qual a esquerda revolucionária desempenha seu papel.

Ambos os fenômenos são a ponta do iceberg, a expresssão “superestrutural” de um fenômeno maior: o fato de que na Europa parece haver condicões favoráveispara que uma alternativa pela a esquerda destas organizações encontre um eco importante na vanguarda.

O que é dito acima, ocorre simultaneamente na América Latina de forma promissora, logo após, uma grande década de experiência com o progressismo, estão crescendo em alguns países, como Argentina, algumas das principais organizações da esquerda revolucionária na região. Estes são os casos da FIT e o Novo MAS (localizado fora da frente eleitoral). Este crescimento é observado não somente no cenário eleitoral, mas dentro da nova geração de trabalhadores e no movimento pujante das mulheres neste países e o movimento estudantil.

Estas são as bases materiais para que, no contexto atual de recomeço histórico da experiência dos explorados e oprimidos, a esquerda revolucionária avance em uma intervenção comum contra a crise capitalista e as lutas em curso, fazendo do marxismo revolucionário uma forte corrente dentro da classe trabalhadora.

O que está em questão é uma confluência que vise superar a fragmentação histórica do movimento trotskista e dar passo na reconstrução da Quarta Internacional sobre a base das tarefas do presente e também para um nível mais programático, das lições deixadas a partir da experiência percorrida durante o século passado. Uma confluência que se aplique à luta de classes, a construção estratégica de nossos partidos da classe trabalhadora, mantendo ao mesmo tempo uma abordagem não sectária com a luta das mulheres, a qual também vive um resurgimento e um nível de sensibilidade crescente a nível Internacional, que integra e vincula as lutas da classe trabalhadora.

Isto levanta inicialmentea necessidade de convocar, como estão fazendo os setores da SU, uma Conferência Internacional de correntes revolucionárias que aborde a atual situação mundial e tire as tarefas políticas para reforçar uma intervenção comum na crise com critérios de independência classe.

Uma oportunidade de colocar as diferentes experiências que cada uma dessas correntes a serviço da construção de uma organização verdadeiramente internacional e contribuir para um salto qualitativo do trotskismo com corrente político da classe trabalhadora.

Sabemos que entre os vários setores do trotskismo se tem inicado um debate informal (incluindo o PSTU do Brasil), a possibilidade de criar uma publicação marxista internacional para o intercâmbio de experiências e aproveitar essa maior “recepção” do marxismo revolucionário verificadas entre os setores mais amplos que os habituais.

Se tal publicação conseguisse recolher o desenvolvimento teórico-político de diferentes correntes numa perspectiva revolucionaria, independente e eclética, ela também poderia ser uma iniciativa progressivapara avançar na elaboração comum das correntes do trotskismo, este espaço de debate é necessário para maior confluência.

Levantamos estas duas propostas para as correntes revolucionárias que sentem identificados e estão dispostos a dar passos em conjunto para superar a fragmentação histórica do movimento trotskista. Reafirmamos a necessidade de construir um chamado comum de uma conferência internacional para discutir estas e outras iniciativas, que fornecem a base para uma maior colaboração entre as nossas organizações.

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[1]Com exceção do caso do Brasil onde o lulismo surge como medida preventiva para possíveis processos mais radicalizados que vinham acontecendo nos países vizinhos. (Nota da tradutora).

[2]ANTARSYA que da tradução do grego significa «motim». (Nota da tradutora)

Corrente internacional Socialismo ou Barbárie, Março 2015

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