Universidade
de São Paulo (USP)
Fim da greve reafirma necessidade de
superar a fragmentação
Práxis,
Julho 2010
Desde
2007 onde o decreto do fim da autonomia universitária
encontrou uma impactante resistência do movimento através
da ocupação da reitoria pelos estudantes e trabalhadores
que ganhou grande repercussão há uma intensa queda de braço
entre a burocracia universitária a serviço do
neoliberalismo e o movimento em defesa da universidade à
serviço dos trabalhadores, é claro que não se trata de um
movimento homogêneo, no seu interior existe um conjunto de
posições que oscilam do oportunismo mais deslavado
ao sectarismo. E nessa queda de braço a REItoria e o
PSDB vem tratando de ajustar as táticas de acordo com a força
do movimento e da política de sua direção.
Em 2009 a tática foi enfrentar o movimento com a
repressão policial direta no interior da universidade, o
que gerou comoção e recrudesceu a resistência.
Infelizmente a posição da direção do movimento -
inclusive de todos os setores - foi de recuo das posições,
além de não propor outras táticas de luta, o que levou a
uma derrota, pois nenhumas das bandeiras importantes foram
conquistadas. Essa situação deu força para o governo do
estado impor de forma inédita o reitor menos votado pela
estrutura burocrática da universidade. Além disso, uma das
principais bandeiras da greve de 2009, o fim do projeto
UNIVESP (Universidade a distância), acabou sendo assinado
no início da gestão de João Grandino Rodas.
Apesar
dessa luta ter trazido ganhos para movimento demonstrando
sua potencialidade a reitoria saiu vitoriosa e mantém a
ofensiva sobre o movimento, o projeto político e a estratégia
de cooptar as direções oportunistas (DCE) e enfraquecer e
deslegitimar as direções mais combativas. Na campanha
salarial desse ano -culminada pela greve dos trabalhadores
da USP e da Unicamp- os trabalhadores da USP foram
surpreendidos com a política de reposição salarial
diferenciada, quebrando acordos anteriores que garantiam
isonomia salarial entre professores e funcionários técnicos
administrativos. A
isonomia foi quebrada quando o Conselho de Reitores das
Universidades de São Paulo (CRUESP) concedeu aos
professores das instituições a principio um aumento de 6%,
além de bonificação de R$ 500, e depois pelas costas dos
trabalhadores concedeu mais 6% totalizado 12%, no qual o
mesmo não foi estendido aos demais funcionários das
universidades, em uma clara estratégia de dividir a unidade
dos trabalhadores - estratégia que passa pela demissão e
perseguição de lideranças sindicais, controle dos espaços
estudantis, policiamento da vida no interior da
universidade, de cooptação etc. - para continuar aplicando
as políticas privatizantes dos sucessivos governos do PSDB
no estado de são Paulo.
Diante disso a categoria desenvolveu uma greve que
durou 57 dias que diante dos cortes dos salários de mil
trabalhadores e da intransigência da reitoria teve como tática
final a ocupação
da reitoria.
Diante
do isolamento interno - e externo - em que se encontrou o
movimento grevista dos funcionários técnicos-
administrativos e da tática de por um lado manter a quebra
da isonomia salarial e não ceder ás demais reivindicações
e por outro de não reprimir diretamente o movimento pela
força policial pela reitoria - mesmo com a ocupação da
reitoria- se fez um acordo que acabou com a greve. Nesse
acordo se estabeleceu o pagamento dos dias parados, um
reajuste de 6,57%, a abertura de negociação por uma
referencia salarial de 5% e a não punição de nenhum
trabalhador. Bom está obvio que as principais reivindicações
como a garantia da isonomia reintegração de Brandão não
foram conquistadas e que será necessário que as direções
do movimento (principalmente as do movimento estudantil)
avaliam concretamente o resultado objetivo e subjetivo da
luta, única forma de tirar as lições necessárias para os
próximos enfrentamentos. A dinâmica da luta e as experiências
reais exigem uma atitude prática e teórica que capte as
novas demandas táticas e estratégicas. Dizemos isso porque
desde o início do ano e durante a greve dos funcionários a
direção do DCE (PSOL) apoiada pelo PSTU teve a política
de não impulsionar a mobilização dos estudantes com o
discurso de que era necessário construir a unidade de todos
(PSOL) e de que era necessário explicar para os calouros o
que era a Univesp (PSTU).
A
política do PSOL no DCE se configura como um claro
retrocesso estratégico que reedita a velha estratégia de
direções oportunistas no movimento estudantil
desconsiderando seu o caráter poli-classista que existe
neste movimento e a necessidade de escolher dentre estes
setores qual é o prioritário os de luta ou os
conservadores. O problema é que o PSTU/PSOL não entendeu
ou não quer entender é que nunca o movimento estudantil
vai ser homogêneo tendo unidade total, pois os setores
ligados burguesia sempre vão se colocar de forma reacionária.
Então o PSOL (MES) nada mais faz do que preparar o terreno
para o fortalecimento da direita no interior da
universidade.
O
PSTU não fica muito atrás. Sua política de não apontar
alternativas reais de luta e militar fortemente para a
calmaria priorizando sempre os fóruns superestruturais do
movimento o ultimo exemplo foi o congresso de unificação
Conlutas/Intersindical (CONCLAT) que mobilizou os estudantes
somente para ir ao congresso em detrimento da mobilização
de base e da luta direta que acontecia na universidade como
a greve dos servidores e a ocupação pelos estudantes do
Bloco G do CRUSP (moradia estudantil).
Em
relação às direções oportunistas trata-se de uma crítica
contumaz á sua prática no movimento estudantil nas
universidades, pois se trata de um corpus político que
combina corporativismo, super estruturação e imobilismo.
Nesse caso se trata de construir pela base a superação
dessa direção que já se demonstrou uma barreira
(subjetiva, mas ainda assim uma barreira) para o movimento
estudantil. Em
relação aos setores combativos temos que ter outra atitude
- é claro que a liberdade de crítica não se discute, mas
deve estar à serviço de encontrar caminhos para que a luta
se dê em um patamar que possa inverter a correlação de
forças atual hoje
desfavorável para o movimento) -, ou seja, devemos aqui
encontrar da forma mais concreta novas combinações táticas
para mobilizar o mais amplamente estudantes e funcionários.
Mobilizar amplamente significa não apenas o aspecto
da quantidade se trata da radicalização também neste
sentido deverá sempre os setores em luta dar o primeiro
passo como demonstrou os funcionários em greve.
Num
tempo não muito longínquo fizemos ações massivas, como a
passeata no centro da capital que contou com mais de 10 mil
pessoas, mas sem a necessária continuidade por política da
direção do movimento. Ficou claro que neste ano que as ações
e enfrentamentos direto não podem ser deixados como cartas
na manga ou como última hipótese de trabalho. Pelo
contrario para enfrentar a estratégia de privatização da
USP será necessário um processo muito mais amplo e intenso
de lutas. As táticas de mobilização usadas até então têm
se demonstrado importantes, mas ineficazes. É necessário
superar imediatamente a fragmentação no interior da
universidade, com estratégias e instrumentos de mobilização
coletiva. Está colocado que a superação do corporativismo
está profundamente arraigada no movimento é decisivo
romper com esta lógica para as próximas lutas.
O
caminho se faz ao caminhar...e o caminho agora é fortalecer
ocupação
da Sede Admistrativa da COSEAS
Diante
do déficit anual de mais de 800 moradias e da gestão
burocrática e policial da Coordenadoria de Assistência
Social (COSEAS), que persegue e controla a vida pessoal,
social e política dos moradores, foi reocupado, para fins
de moradia, o Departamento de Promoção Social (DPS). Ação
que só foi possível porque passou por fora da barreira
anti-mobilização levantada pelo PSOL e pelo PSTU. Após a
ocupação, estes setores, e outros minoritários, atuaram
no processo apenas para posar de "conselheiros do
movimento", mas não se inseriram de fato ou levaram
essa demanda (moradia e permanência) dessa luta adiante.
Essa postura não contribui para a necessidade de mobilizar
mais amplamente os estudantes e garantir moradia e permanência
tão vitais para uma camada cada vez maior de estudantes,
chamando diretamente todos os estudantes para se somarem aos
que estão à frente da ocupação, mas o movimento tem
demonstrado cada vez mais força independentemente dos
setores oportunistas ou vacilantes.
Mais
do que nunca se faz necessária para dar uma resposta à
altura aos ataques que podem estar em curso por Rodas e seu
representante Waldyr Antonio Jorge (Coordenador da COSEAS),
que não apenas declararam guerra, mas já colocam em prática
as primeiras táticas de combate ao movimento, a começar
pela auditoria pública no qual Waldyr, armou um verdadeiro
circo com direito a picadeiro luzes, câmeras e ação, para
passar a imagem que quer dialogar etc., quando, na verdade,
quer é ludibriar os estudantes, e os colocar contra os
estudantes ocupados e funcionários que se opõem
a REItoria e preparar o terreno para atacar
diretamente o movimento de ocupação.
Nesta
auditoria Valdir tentou pela "positiva" deixar
claro que a posição da REItoria e da COSEAS permanece a
mesma, ou seja, da mesma forma que tratou a greve e as
reivindicações dos trabalhadores não vai ceder a nenhuma
das reivindicações fundamentais sem a mais intensa luta.
Mas, quando indagado pelos estudantes sobre o caráter e
postura da COSEAS, Waldyr se fez de inocente dizendo que
nada sabia, que está chegando agora e nada pode fazer, mas
diz que está aberto ao dialogo perguntamos a Valdir que
dialogo é esse? Que tudo ouve tudo sabe, mas nada
encaminha? Ora, é o dialogo retrógrado da reitoria! Waldyr
vem a público representar os interesses do REItor que todos
já sabem que é a de não apresentar medidas que atendam de
fato as necessidades coletivas.
Agora,
de forma "oportuna", nas férias escolares, a direção
da COSEAS está pressionando o movimento para
"negociar" em uma clara tática de tentar explorar
uma possível fragilidade do movimento de ocupação.
Estamos entrando em uma nova etapa, em relação à ocupação,
que exige ações em vários sentidos para fortalecer o
movimento e resistir a todos os ataques. E, essas ações, a
nosso ver, vão a dois sentidos principais. De um lado
agregar cada vez mais estudantes sem moradia para que a
ocupação se torne um espaço de moradia, politização e
mobilização - pois a demanda por vagas tende a aumentar
cada vez mais e a burocracia universitária e o governo do
estado não pretendem dar conta - de outro fazer um amplo
chamado à solidariedade política à ocupação. È
fundamental que fique claro que o destino da ocupação da
COSEAS terá influencia sobre todos os demais processos de
luta estudantil e de trabalhadores contra o processo de
privatização da universidade.
È
necessário que todos os lutadores e correntes entendam que
estamos em um verdadeiro "cerco tático" da luta
pela universidade voltada aos interesses dos trabalhadores.
Neste sentido não resta saídas viáveis para o movimento
que não as que buscaram os estudantes ocupados na antiga
sede administrativa da COSEAS, não viram outra saída senão
reocupar moradia que vinha sendo utilizada pela burocracia
universitária sendo se caracteriza a retomada de um espaço
que antes era dos estudantes. A história nos diz que a
burguesia não entrega de bom grado o que usurpou, no caso
da burocracia acontece o mesmo. Por isso, é dever político
de todos os setores comprometidos com a luta e a resistência
para fortalecer ainda mais a ocupação o que pode repelir
os ataques da reitoria e da direção da COSEAS que não
deixara passar com pouca luta, não está em jogo apenas o
espaço físico, que alias é o menor problema para a
REItotia e para a COSEAS, mas o exemplo e o símbolo vivo de
luta que essa ocupação já está deixando para as novas gerações de estudantes.
Tudo
o que Rodas e Valdir não querem é que os métodos de luta
da classe trabalhadora e dos estudantes comprometidos com
essa sejam a base de qualquer conquista, pois o que está em
questão é a disputa do projeto de universidade, quando os
estudantes e os trabalhadores descobrem pela luta a sua
verdadeira força a dominação entra em crise. Então!
Todos em defesa da ocupação! Vagas para todos! Autonomia
estudantil na gestão das moradias! Por uma universidade
totalmente pública, gratuita e de qualidade!
•
Todos em defesa da ocupação!
•
Vagas para todos!
•
Autonomia estudantil na gestão das moradias!
•
Por uma universidade totalmente pública, gratuita e de
qualidade!
Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) – Campus Guarulhos
Marcos
Cesar não dialoga com a comunidade escolar,
prefere a polícia!
Práxis,
Julho 2010
Recentemente fomos informados “fraternalmente” de uma medida
de “segurança” por parte do diretor acadêmico Marcos
Cezar de Freitas que quer ser conhecido como diretor do
“dialogo” e da “democracia”.
Esta medida nada democrática consiste em instaurar uma base permanente
da PM próximo ao campus, na entrada do prédio do CEU que para nós é a
Unidade 2 praticamente um anexo da universidade.
Esta intervenção uma vez que não dialoga com a
comunidade acadêmica e com os moradores do bairro, se
apresenta como forma de controle, fiscalização e repressão
cotidiana, dificultando, assim, qualquer possibilidade de
inclusão social dos moradores do bairro sobre tudo os
jovens à universidade, além de significar maior vigilância
e repressão sobre os estudantes, com o claro objetivo de
dificultar a organização estudantil e a resistência dos
movimentos sociais inibindo a articulação política tanto
dos moradores como dos estudantes, vide Movimento Passe
Livre e o próprio Movimento Estudantil que em vários
lugares, como nas universidades paulistas, luta ao lado dos
trabalhadores em uma aliança política em defesa da
universidade pública.
É fato que existem desigualdades sociais em todas as regiões do país.
Essas desigualdades se apresentam mais explicitamente em
comunidades abandonadas a sua própria sorte, onde não há
investimentos reais em educação, saúde, moradia,
trabalho, cultura e lazer, a ausência destas necessidades básicas
acaba dando margem a saídas “marginalizadas”.
Portanto, é fundamental pensarmos os problemas de “segurança”
juntamente com a ausência dos fatores citados acima,
principalmente o desemprego e ociosidade da juventude, além
de outras questões nas quais as comunidades periféricas
estão submetidas. A única saída que interessa à maioria
é a do combate às causas da marginalidade, pois existe uma
violência de fundo na sociedade que se não for superada,
qualquer medida não passa de mero paliativo ou de formas
para garantir a submissão da maioria aos interesses da
minoria, ou seja, a questão da segurança não pode ser
desvinculada da desigualdade social que esta na sua base.
Temos que discutir sobre de que forma às instituições,
principalmente as de ensino e pesquisa, devem buscar saídas
alternativas. Saídas que interessam a juventude e aos
trabalhadores, saídas que combata as causa dos problemas e
não meramente seus efeitos, e isso só acontece mediante a
mobilização desses setores. Assim, não podemos deixar na
mão da burocracia universitária, de suas instituições e
mecanismos de controle social e político a resolução de
problemas que dependem da nossa luta autônoma.
É fato que nestas comunidades muitas vezes o único braço do Estado que
chega é a polícia e esta por muitas vezes só serve
para oprimir as camadas mais exploradas da sociedade. Dessa
maneira a polícia também é tida como agentes de repressão
do Estado que garantem as políticas de precarização do
ensino reprimindo qualquer resistência estudantil e
popular. Quando chegam os outros braços do Estado, como a
escola, por exemplo, são utilizados para justificar as
profundas desigualdades sociais inclusive de que não há
alternativa por fora da coerção contra os mais
desfavorecidos.
Portanto, antes de tudo é necessário pensarmos que universidade
queremos?
Desejamos uma universidade organizada para atender os interesses da
maioria, que não se comporte como colonizadora que se
apropria dos espaços comunitários sem ter nenhum
envolvimento com seu meio, tomando medidas isoladas sem
consultar de forma democrática e participativa os moradores
e estudantes?
Ou queremos de fato uma instituição que faça um diálogo constante
interno e externo à universidade com o seu entorno,
buscando saídas alternativas pensadas conjuntamente com a
comunidade do bairro? Afinal, somente saídas unitárias
podem de alguma forma contribuir para uma relação mais
participativa e solidária entre os moradores da comunidade
e universidade, e vice e versa!
Marcos Cesar rompe o dialogo com estudantes e moradores ao tomar medidas
unilaterais
Perguntamos a este senhor porque ele não procurou os estudantes, os
moradores e ou associação de bairro para discutir esta
questão tão pertinente a ambas as partes antes de sentar
com a prefeitura e decidir pela polícia?
A posição individualizada e autoritária foi formalizada em um email
enviado em 24 de Junho de 2010, com a palavra o diretor: “Quero
informar que após entendimentos com a Secretaria Municipal
de Educação de Guarulhos foi definida a instalação de um
posto policial permanente na entrada do prédio que para nós
é a Unidade 2, para a Prefeitura é o Projeto CEU. A previsão
inicial de instalação é para a segunda quinzena deste mês
de junho. Uma vez instalado o posto, para além do efetivo
policial permanente que atuará no local, teremos condições
legais para que uma viatura atue especificamente entre um prédio
e outro.”
Questionado
pelos alunos em reunião no pátio sobre esta postura o
diretor saiu pela tangente dizendo que ele “não tinha
envolvimento com a decisão”, mas seu email diz o contrário,
nele contém a confirmação de que a medida passou sem
nenhuma consulta a comunidade universitária e aos
moradores, no email ele apenas comunica a decisão, além
disso, nesta mesma reunião disse que já está tudo certo e
não tem como voltar atrás.
Temos
que questionar a estrutura de poder da universidade. Pois,
Marcos Cesar, pedagogo
vulgo demagogo, acredita piamente que pode fazer
alguém acreditar que existe alguma democracia na
universidade com informes de corredor. Esse diretor acadêmico
não passa de mais um interventor da Reitoria – órgão de
poder baseado em uma aristocracia de professores
encastelados no Conselho Universitário que atende aos
interesses de uma minoria da universidade.
Dentro
dessa estrutura de poder, a maioria dentro e fora da
universidade só serão ouvidos quando se mobilizarem contra
intervenções como esta, por isso é mais do que necessária
a luta constante pela democratização do poder na
universidade para que os interesses coletivos sejam
atendidos.
Polícia
não! Estudantes e moradores dos pimentas querem cultura,
trabalho, lazer e arte, querem ser livres para qualquer
parte!
Devemos
manifestar nosso repúdio a esse opressor, que tenta se
vestir de pele de cordeiro, mas que, na verdade, opera
dentro da lógica da opressão, inclusive policial, que tem
como interesse não analisar os problemas de maneira
substancial! Chega de criminalizar os excluídos, esse
diretor que se diz didático, se apresenta como exímio
representante das camadas “superiores” da sociedade e
opressor da periferia,
já tão desgastada e
espoliada pelo capitalismo.
Em
outras universidades esse tipo de medida só serviu para
aumentar a repressão à livre organização da comunidade
universitária e para afastar a população do cotidiano da
universidade, sem nenhuma eficiência de fato para a segurança
pública, pois não é possível operar de forma eficiente
sobre os efeitos sem atuar diretamente sobre as causas.
Portanto não podemos permitir que medidas reacionárias
como essa se naturalizem. É necessário que todos setores
na universidade se mobilizem contra essa medida. Temos que
nos posicionar veementemente contra a construção dessa
base policial nas imediações do campus e lutar para que a
comunidade, na qual a universidade está inserida, seja
integrada de fato.
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Não a construção da base policial no campus!
•
Pela integração da comunidade do Pimentas no cotidiano da
universidade!
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Pelo fim da Reitoria e dos seus interventores!
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Pelo poder da maioria no interior da Universidade!
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