Profissionais
da educação tomam as ruas de
São Paulo
Por
Adriana Paula
Professora
de Diadema e Membro do Grupo Práxis, 25/08/07
No
segundo grande ato realizado esse ano em São Paulo - o primeiro foi
contra o SPPREV, que retirava direitos previdenciários dos
professores - 35 mil profissionais da educação (professores, secretárias
de escolas, merendeiras, etc) tomaram as ruas da maior cidade
brasileira nessa sexta-feira, dia 24, no encerramento da Jornada
Nacional em Defesa da Educação, realizando um ato unificado na
capital paulista. A manifestação, convocada de forma unitária entre
os diversos sindicatos e associações que representam os
profissionais da educação do estado de São Paulo, se concentrou na
histórica Praça da Sé, bem no centro velho da cidade e partiu em
direção a Praça da República, onde se encontra a Secretaria
Estadual da Educação.
Antes
da saída da passeata foi realizada uma votação unânime que
rejeitou a proposta apresentada pelo governo, em resposta a pauta de
reivindicação da categoria, e foi aprovado um calendário que aponta
a realizaçacampamento em frente à Secretaria, entre os dias 10 e 14
de Setembro, dia indicativo para a realização de nova Assembléia e
votação de Greve por tempo indeterminado, caso o Governo não avance
nas propostas.
Por
iniciativa da Conlutas e da Oposição Alternativa, também foi
denunciado o verdadeiro pacote antigreve que Lula vem tentando
implementar em nível federal e que Serra já aplica em São Paulo,
como demonstra a demissão dos companheiros do Metrô.
Outro
fato de importância foi a vaia a João Felício, ex-presidente
estadual da Apeoesp, atualmente na direção da CUT. Cada vez mais a
Articulação e seus aliados têm dificuldade em dirigir o sindicato,
basta ver que nas últimas eleições sua votação majoritariamente
veio do interior do estado, onde objetivamente ocorrem menos lutas.
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